segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Oficina de lunetas


Oficina de lunetas com lentes de óculos, cedidas pelo Prof. Dr. João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da Olimpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA).
Realização: Clube Dorense de Astronomia Órion
Apoio: Projeto Memórias

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Astronomia para iniciantes


No dia 16 de agosto, o Clube Dorense de Astronomia òrion (CDAO), iniciou o segundo minicurso de Astronomia para estudantes do Ensino Fundamental final. A turma é formada por 25 alunos que cursam o 8º e 9º anos. a seleção foi feita a partir dos resultados da prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), que é realizada na escola, desde 2006, sob a coordenação do professor Nilson Santos.
No minicurso, realizado em parceria com o Projeto Memórias Dorenses,serão abordados temas e conceitos básicos ligados à Astronomia. O curso terá uma duração de 40 horas, distribuidas em dois encontros semanais, durante a tarde (aulas teóricas e práticas) e durante a noite (observação pelo telescópio).
Ao final do curso, cada aluno participante construirá sua própria luneta, com materiais de baixo custo, cedidos pelo Coordenador Nacional da OBA, o professor João Batista Garcia Canalle (UERJ-RJ). A expectativa dos alunos é grande, em torno do momento em que poderão construir seu próprio instrumento de observação do céu, tal qual fez o grande astrônomo italiano Galileu Galilei.
Mais adiante, daremos maiores detalhes sobre a luneta de lente de óculos. Veja ao lado, imagens de alguns experimentos já realizados pelos alunos.

CDA ORION

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Elementos do DNA são extraterrestres


Pela primeira vez desde que iniciaram as pesquisas com meteoritos, cientistas estadunidenses encontraram pistas bastante significativas de que alguns dos elementos que formam o DNA têm realmente origem extraterrestre. A descoberta ajuda a sustentar a teoria de que o "kit" para a criação da vida da Terra veio pronto do espaço e foi aqui entregue por colisões da Terra com cometas e meteoritos.
Os componentes do DNA são encontrados em meteoritos desde 1960, mas essa é a primeira vez que a origem do material foi confirmada como de origem externa e isenta de possíveis contaminações por elementos da vida terrestre. O estudo foi publicado por pesquisadores da agência espacial americana, NASA, na edição desta semana da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

De acordo com o paper (trabalho científico), os componentes adenina, guanina, hipoxantina e xantina foram e encontradas em 12 amostras de meteoritos pesquisados e três fatores levaram os cientistas a acreditar que os elementos não são de origem terrestre.

Evidências
O primeiro fator foi a detecção de traços de três moléculas relacionadas às moléculas de nucleotídeos: purina, 2,6 diaminopurina, e 6,8 diaminopurina, compostos análogos aos nucleotídeos. Segundo o estudo, as duas últimas são raramente usadas em processos biológicos, portanto não originadas por contaminação terrestre.

A segunda evidência surgiu após a comparação do solo próximo ao local onde foi encontrado o meteorito de Murchison, na Austrália e um bloco de gelo de oito quilos recolhido na Antártida, na mesma região onde foi coletado outro meteorito. Utilizando os mesmos métodos de análise os pesquisadores não detectaram na amostra do gelo polar qualquer evidência dos compostos análogos aos nucleotídeos e apenas taxas muito mais baixas de hipoxantina e xantina.

A terceira e última evidência da procedência extraterrestre desses elementos foi a descoberta de que tanto os nucleotídeos biológicos como os não-biológicos foram formados em uma reação química inteiramente não-biológica, que os cientistas conseguiram reproduzir em laboratório.
Fonte: Apollo11.com,em 10-08-11

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Último voo da nave Endeavour


Em sua última missão, a nave passou 16 dias no espaço antes de se aposentar.
A nave Endeavour aterrissou nesta quarta-feira sem percalços no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, ao término de sua última missão à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) antes de ser retirada de circulação. Após a chegada da Endeavour, que estreou em 1992, haverá apenas mais uma missão antes do fim da era das naves.
A última missão de uma nave espacial americana está programada para 8 de julho, quando a Atlantis seguirá com sua carga de equipamentos e provisões à ISS. A estação, que tem uma tripulação permanente a 385 quilômetros da Terra, é um programa internacional de US$ 100 bilhões do qual participam 16 nações.
Com a missão desta quarta-feira, a Endeavour somou 299 dias de operações com 12 visitas à ISS e o transporte de 173 astronautas. Nesta última missão, a tripulação foi formada pelo comandante Mark Kelly, o piloto Gregory Johnson, e os especialistas de missão Michael Fincke, Greg Chamitoff, Andrew Feustel, e o astronauta Roberto Vittori, da Agência Espacial Europeia.
Fonte: Agência EFE 01/06/2011.

sábado, 9 de abril de 2011

Primeira Caixa-Preta Espacial


A primeira caixa-preta projetada para equipar naves espaciais sobreviveu bem à reentrada na atmosfera e enviou todos os dados coletados e sinais de sua localização para a base.
Caixa-preta espacial
O nome técnico da caixa-preta espacial é REBR (Reentry Breakup Recorder).
Ela tem 30 centímetros de diâmetro, pesa cerca de um quilograma e, ao contrário das caixas-pretas de aviões, que têm cor laranja, esta é realmente preta.
Também chamada de "mini nave espacial", a caixa-preta espacial coleta dados de temperatura, aceleração e rotação, além de dados específicos para cada nave que esteja reentrando na atmosfera.
A caixa-preta espacial estava a bordo da nave não-tripulada HTV-2, lançada pela agência espacial japonesa em Janeiro.
A HTV-2 era uma nave de carga, capaz de navegar automaticamente até a Estação Espacial Internacional. Depois de descarregada, ela foi transformada em um depósito de lixo e queimou na reentrada na atmosfera.
Naves mais seguras
O ônibus espacial Colúmbia foi destruído durante sua reentrada, em 2003. As investigações tiveram que se basear principalmente em simulações, devido à falta de dados concretos da nave.
Um segundo REBR irá reentrar na atmosfera no início de Junho, quando a nave não- tripulada europeia Johannes Kepler, ou ATV-2, também irá se queimar, cheia de lixo da Estação Espacial.
Fonte:Boletim Inovação Tecnológica, acesso: 05-04-2011.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Sonda Messenger chega a Mercúrio


Mais de seis anos depois de ter sido lançada da Terra, a sonda espacial norte-americana Messenger deve começar na quinta-feira a orbitar Mercúrio, no primeiro contato íntimo com o pequeno planeta rochoso desde 1975.

Os astrônomos estão interessados em Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, porque ele é rochoso como a Terra, e não gasoso, como Júpiter. Existem muitas dessas esferas rochosas em torno de estrelas fora do nosso sistema solar, o que significa que Mercúrio poderia oferecer pistas sobre outros mundos, segundo nota divulgada pela Nasa.

"Agora que tantos novos planetas são descobertos ao redor de estrelas em outros sistemas solares, precisamos saber os efeitos do desgaste espacial em superfícies rochosas, para que possamos interpretar os dados telescópicos e de outras formas de sensoriamento remoto que obtemos de outros mundos rochosos ou poeirentos", disse Ann Sprague, do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, que está envolvida no projeto.

O Messenger (que significa "mensageiro", mas é também a sigla em inglês para Exploração, Geoquímica, Ambiente Espacial e Superfície de Mercúrio) partiu em 3 de agosto de 2004, e desde então fica "dançando" entre a Terra, a Lua e Mercúrio propriamente dito, num complexo movimento que o impede de ser atraído pelo campo gravitacional do Sol.

Na noite de quinta-feira, a sonda começará sua missão de um ano de duração em torno de Mercúrio, orbitando-o uma vez a cada 12 horas e preenchendo lacunas visuais deixadas pela última sonda a estar por lá - a Mariner 10, em 1974-75.

A nave, com dois painéis solares para alimentação e um guarda-sol para mantê-lo fresco o suficiente para operar, vai estudar a história geológica, o campo magnético, a composição da superfície e outros mistérios desse planeta tão pouco conhecido. Quando a missão terminar, a nave vai cair na superfície do planeta.

Com um diâmetro ligeiramente maior que o da Lua (cerca de 4.800 quilômetros), Mercúrio deveria ser todo sólido, até o núcleo. Mas a presença de um campo magnético sugere que ele é parcialmente derretido por dentro.

Há décadas os cientistas precisam se contentar com as fotos feitas pela Mariner 10, de um só lado do planeta, além de observações terrestres e dados obtidos a partir de Marte e de meteoritos.

No caminho até Mercúrio, o Messenger conseguiu tirar muitas fotos que tinham escapado à Mariner, e restam agora apenas cerca de 5 por cento do planeta por mapear, principalmente nos polos. A sonda tentará captá-los durante a fase orbital da missão.

Mais informações sobre a nave e sua missão estão disponíveis em http://messenger.jhuapl.edu/mer_orbit.html.

Fonte: Agência Reuters | 15/03/2011 21:15

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tempestade Solar


A Nasa, agência espacial norte-americana, emitiu comunicado na tentativa de acalmar os ânimos a respeito da erupção solar de segunda-feira (14), que está atingindo a Terra desde quinta (17). Segundo o site Inovação Tecnológica, a divulgação sobre a atividade do sol causou tanto temor que a Nasa resolveu colocar na página do site da agência comunicado dizendo que nada grave ocorrerá no planeta.
"A nuvem de partículas produzida pelo evento no Dia dos Namorados (data comemorada nos Estados Unidos e em outros locais do mundo) parece ser bastante fraca e não produzirá quaisquer efeitos fortes na Terra, à exceção, talvez, de algumas belas auroras em latitudes altas do norte e do sul do planeta," diz o comunicado. A tempestade foi anunciada como sendo a maior dos últimos anos, estimulando o boato de que o mundo irá acabar em 2012 - data do final do calendário maia.
Apesar da intensa atividade solar ter acontecido na segunda, as partículas geradas pela erupção só chegaram à Terra ontem. Isso porque elas viajam relativamente "devagar" a uma velocidade de cerca de 900 km/segundo, mais lentamente do que a velocidade da luz (300 mil km/ segundo). Dessa maneira, os cientistas conseguem checar tempestades solares dias antes de suas partículas alcançarem a Terra.
Fonte:Yahoo!Brasil, acesso sexta-feira, 18 de 2011.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Descobertas do telescópio Kepler


Lançado no primeiro semestre de 2009, a principal missão do super telescópio Kepler é procurar pelo parentes distantes do nosso planeta Terra, ou seja, buscar por exoplanetas que sejam capazes de sustentar formas de vida. Este equipamento foi projetado para ser lançado numa órbita heliocêntrica e completar sua missão até 2012, mas as intenções é estender seu tempo de funcionamento a até pelo menos 2014, para aquisição de um número cada vez maior de dados sobre outros mundos em torno de estrelas semelhantes ao nosso Sol.
Planetas na zona habitável
Mesmo ainda estando no começo de sua longa jornada espacial, o Kepler já tem dado sinais de que, de fato, ainda há muito por descobrir em relação a outras estrelas e planetas fora do Sistema Solar. Recentemente, o anúncio da descoberta de um sistema multiplanetário – 6 planetas- tem deixado os astrônomos bastante empolgados com as possibilidades que estão por vir. Além dessa descoberta, a equipe científica do Kepler anunciou também a descoberta de mais de 1.200 "candidatos a planetas", sendo 68 do tamanho aproximado da Terra e nada menos do que 54 dentro da zona habitável – região em torno da estrela que reune condições favoráveis à ocorrência de vida – assim como se encontra a Terra em torno do Sol. E, assim como na ficção científica, como já havia sido previsto pelos cientistas, o telescópio pode ter encontrado também exoplanetas com luas capazes de abrigar formas de vida.
Outras Terras
Nós passamos de zero para 68 candidatos a planeta do tamanho da Terra e de zero para 54 candidatos na zona habitável, uma região onde pode existir água líquida na superfície de um planeta. Alguns candidatos até podem ter luas com água líquida," resumiu William Borucki, do Centro de Pesquisas Ames, da NASA e pesquisador da missão Kepler. O pesquisador ainda revela que "cinco dos candidatos planetários são simultaneamente de dimensões comparáveis à da Terra e com órbita na zona habitável de suas estrelas-mãe"
"Nós encontramos mais de 1.200 candidatos a planetas - isso é mais do que todos os exoplanetas encontrados até hoje," disse Borucki. "Neste momento eles são apenas candidatos, mas a maioria deles, estou convencido, será confirmada como planetas nos próximos meses e anos, após estudos mais aprofundados." Para nos situarmos no tempo, vale ressaltar que o primeiro planeta fora do Sistema Solar - exoplaneta ou planeta extrassolar - foi descoberto em 1995.
Vale esclarecer que, com os recursos tecnológicos disponíveis até o momento, não é possível obter imagens diretas dos exoplanetas. Tudo o que se sabe é baseado em informações emitidas pela luz desses objetos e por métodos de detecção utilizados para a localização desses corpos celestes distantes a dezenas, centenas ou milhares de anos-luz da Terra.
Redação:Nilson S. Santos, Clube Dorense de Astronomia Órion, janeiro de 2011.
Fonte:Site Inovação Tecnológica

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Encontrado meteorito em Feira de Santana


O Observatório Astronômico Antares, órgão vinculado à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), constatou serem de meteoritos dezenas de fragmentos encontrados no bairro Gabriela, localizado na periferia da cidade. Em dezembro de 2010, durante passeio matinal, uma moradora que prefere não se identificar percebeu vários objetos escuros de brilho metálico espalhados pelo chão.
Após consultas na internet, ela decidiu comunicar o achado ao Antares. Uma equipe foi deslocada ao local e identificou que os fragmentos do meteorito são do tipo ferroso, conforme informou o diretor Paulo Poppe. Ele revelou que não é possível determinar a data em que o meteorito caiu, mas salientou que é o primeiro reconhecimento oficial do fato em Feira de Santana.
O material foi cedido ao Antares para pesquisa científica. Poppe orienta a população a colaborar com a ciência ao encontrar fragmentos que possuam características semelhantes às de um meteorito. Basta entrar em contato com o Observatório Antares. Os objetos poderão ser formalmente doados à Uefs ou devolvidos após a pesquisa, caso assim prefira a pessoa que procurou o órgão.

Características

Meteoritos são fragmentos de um meteoróide - quando ainda estão no espaço - que caem na superfície terrestre depois de terem atravessado a atmosfera. Devido ao atrito como ar, o meteorito fica incandescente e produz o fenômeno luminoso chamado popularmente de estrela cadente. A maioria destes corpos se desintegra totalmente na atmosfera.
Eles apresentam características bem particulares como uma fina crosta preta, resultante da queima durante a passagem atmosférica. A a maioria é atraída por imã e se lixados irão exibir pintinhas com brilho metálico (nos tipos rochosos) ou interior totalmente de aço sólido (nos tipos metálicos). Geralmente apresentam depressões, nunca calombos para fora, além da presença de pequenas esférulas de minerais incrustadas. Não possuem forma definida e não são redondos, mas podem apresentar cantos arredondados.
Bendengó

A carência de informação e legislação, além de condições naturais adversas, faz com que o número de exemplares de meteoritos no Brasil ainda seja reduzido em comparação a outros países, conforme explica Paulo Poppe. O Brasil tem cerca de 60 meteoritos reconhecidos pela ciência, apesar de pesquisadores sugerirem a existência de milhares de exemplares espalhados pelo território, além de pelo menos uma centena preservada por particulares.
O Observatório Antares possui uma réplica em tamanho real do meteorito de Bendegó encontrado em 1784 no sertão da Bahia, 35 km a noroeste do município de Monte Santo. O meteorito foi transportado em 1887-88 para o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, por iniciativa do imperador Dom Pedro II, encontrando-se no local até hoje.
A réplica está aberta à visitação pública. Contato com o Observatório Antares pode ser feito através do telefone (75) 3624-1921.

FSA, 26/01/2011
Vívian Servo Leite e Everaldo Goes
Ascom/Uefs
Fonte: http://www.uefs.br/portal/noticias/2011/antares-constata-queda-de-meteoritos-em-feira