sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

PALESTRA: NOSSO PEQUENO PÁLIDO PONTO AZUL

Realizamos essa palestra na cidade de Carira-SE, na quarta-feira, dentro das atividades comemorativas da Semana da Astronomia. Na cidade, tanto a comunidade em geral quanto os alunos e demais funcionários do Colégio Estadual Artur Fortes, foram convidados e compareceram em massa, movidos pela expectativa e curiosidade de conhecer sobre o assunto e de ter a primeira oportunidade de observar o céu através de um telescópio. Na palestra, foi abordado a perspectiva de dimensões entre a Terra e demais corpos celestes do nosso sistema solar e outras estrelas conhecidas. O conteúdo foi baseado na obra "O Pequeno Pálido Ponto Azul", do saudoso e genial astrônomo Carl Sagan, nosso mestre inspirador. Após a palestra, abrimos espaço para perguntas dos expectadores. Só lamentamos que a atividade de observação do céu não deu para ocorrer, em função do mau tempo no local do evento. Para essa finalidade, deveremos retornar outro dia para realizá-la. Agradecemos ao professor Gladston e a direção do colégio pelo convite e oportunidade de divulgar essa maravilhosa ciência, que é a Astronomia. E como dizia o próprio Sagan, devemos fazer isto porque "a ciência é uma vela acesa na escuridão". Então vamos acender velas e clarear nossa visão do horizonte visível e do que está além.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Finalmente Matéria Escura?

Astrônomos detectaram um sinal vindo do céu no espectro de raios X que é compatível com a proposta de algumas teorias sobre os sinais que seriam emitidos pelas partículas formadoras da matéria escura. O sinal é compatível com a assinatura que seria gerada por áxions, uma das muitas partículas hipotéticas propostas como sendo as constituintes da matéria escura. Embora os astrônomos acreditem que a matéria escura represente 85% da matéria do Universo, ela não é diretamente observável, e sua existência é proposta com base na atração gravitacional que mantém as galáxias coesas - algo que a matéria das estrelas e planetas e demais corpos celestes não seria suficiente para gerar. Existem dezenas de propostas de partículas hipotéticas, cada uma com suas próprias características, que poderiam ser as constituintes da matéria escura - além dos áxions, as mais faladas são os neutrinos estéreis e as WIMPS. Há poucos dias foi detectada uma outra partícula, chamada bulbulon, que veio se somar a essa lista. George Fraser e seus colegas da Universidade de Leicester detectaram os sinais reavaliando praticamente todos os dados coletados até agora pelo telescópio XMM-Newton, que está há quase 15 anos no espaço. "O fundo de raios X - o céu, depois que as fontes brilhantes de raios X são removidas - parece igual para onde quer que você olhe. Entretanto, nós descobrimos um sinal sazonal nesse fundo de raios X que não tem uma explicação convencional, mas é consistente com a descoberta dos áxions," disse o professor Andy Read, membro da equipe. "Parece plausível que os áxions - candidatos a partículas da matéria escura - sejam de fato produzidos no núcleo do Sol e efetivamente sejam convertidos em raios X no campo magnético da Terra," teorizam os pesquisadores em seu artigo. Com tantas propostas diferentes para tentar explicar a matéria escura - o que inclui sabores misturados e evaporação quântica - não é de admirar que os resultados tenham sido recebidos com certo ceticismo pela comunidade científica - a expressão chave parece ser "se for confirmado". Contudo, como todas as propostas de observação - e confirmação - da matéria escura até hoje falharam, há agora pelo menos um sinal de esperança na agenda dos astrofísicos. Extraido de: http://www.inovacaotecnologica.com.br em 23 out 2014.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Excursão Solidária

Na tarde da sexta-feira 5, alunos do 1º Ano A do Ensino Médio do Colégio Estadual General Calazans realizaram uma excursão pedagógica à serra do Besouro, nos arredores da cidade, acompanhados dos professores Nilson (Geografia) e Luciano (Biologia), para um trabalho interdisciplinar explorando conceitos de geologia e biologia. Também fazia parte da excursão uma visita ao lixão municipal que fica no sopé da serra, onde existem seis famílias de catadores de lixo que sobrevivem dos resíduos que coletam para vender como material de reciclagem. Na ocasião, os alunos arrecadaram alimentos e montaram várias cestas com produtos para serem doados aos catadores locais. Vejam algumas fotos da nossa atividade.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

ENCONTRADA VIDA NO ESPAÇO!!!

Traços de plâncton e outros micro-organismos foram encontrados vivendo no exterior da Estação Espacial Internacional, de acordo com autoridades espaciais russas. A questão é: como eles foram parar lá? Ou, melhor, como eles sobreviveram ao passeio? Segundo os especialistas, o plâncton não foi dar uma voltinha no espaço no lançamento da nave, pois simplesmente não existem plânctons de onde os módulos russos da estação foram lançados – a teoria mais forte até agora é que eles tenham sido soprados por correntes de ar na Terra. Incrivelmente, os minúsculos organismos foram capazes de sobreviver no vácuo do espaço, apesar das baixas temperaturas, da falta de oxigênio e da radiação cósmica. A descoberta foi feita durante uma caminhada espacial de rotina pelos cosmonautas russos Olek Artemyez e Alexander Skvortsov, que estavam lançando nanosatélites no espaço. Após os lançamentos, eles usaram lenços para polir a superfície das janelas – também conhecidas como iluminadores – no segmento russo da estação quando decidiram analisar a sujeira que estava lá. Surpreendentemente, encontraram a presença de plâncton e outros micro-organismos usando equipamentos de alta precisão. “Os resultados são absolutamente únicos”, afirma o chefe da missão orbital russa, Vladimir Solovyev. “Vamos encontrar vida no espaço neste século”, afirma pesquisador “Nós encontramos vestígios de plâncton marinho e partículas microscópicas na superfície do iluminador. Isso deve ser estudado”, sugere. O plâncton não é natural de Baikonur, no Cazaquistão, de onde os módulos russos da estação decolaram. Solovyev não está absolutamente certo como essas partículas microscópicas podem ter aparecido na superfície da estação espacial. Ele acha que eles podem ter sido “elevados” até a estação, a uma altitude de 420 quilômetros. “Plâncton nestes estágios de desenvolvimento podem ser encontrados na superfície dos oceanos. Isso não é típico de Baikonur. Isso significa que existem algumas correntes de ar que chegam à estação e se instalam em sua superfície”, sugere. A Nasa ainda não comentou se resultados semelhantes foram encontrados no passado. Fonte: extraido do site hypescience.com em 22 ago 2014.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

SEMANA DA ASTRONOMIA

Realizamos, com muito sucesso e centenas de visitantes, de 04 a 08 de agosto a Semana de Astronomia na biblioteca municipal de Nsa. Sra. das Dores-SE. Queremos agradecer imensamente a Ari Pereira e Jailton (lobinho)pela oportunidade que nos deram em compartilhar esse momento de divulgação dessa maravilhosa ciência, com estudantes de diversas escolas e demais pessoas interessadas no assunto. Durante toda a semana, fizemos exposição das imagens "paisagens cósmicas", herança do Ano Internacional da Astronomia (2009), fizemos explanações, tiramos dúvidas dos visitantes e realizamos observações da nossa lua e de palentas visíveis, como Saturno e Marte. Para finalizar as atividades, recebemos com muita alegria a visita de uma senhora de 89 anos, que desejava olhar pelo telescópio, como a realização de um sonho de criança. Ao olhar e ver detalhes da superfície lunar e as belezas de Saturno, ela ficou emocionada e não conteve as lágrimas. Chorou de emoção e agradeceu imensamente por aquele momento. Ficamos todos super honrados e gratificados por tudo que já fizemos até aquele momento, em prol da Astronomia. Que outras oportunidades como aquela apareçam e que possamos continuar com o nosso trabalho. Obrigado a todos que participaram. Até a próxima.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

2012: QUASE ACONTECEU!!!

Em 2012, uma erupção solar provocou uma poderosa tempestade que passou perto da Terra, mas que era grande o suficiente para "devolver a civilização moderna ao século 18", informou a Nasa. O fenômeno, que passou perto da órbita terrestre em 23 de julho de 2012, foi a tempestade mais poderosa dos últimos 150 anos, segundo comunicado publicado no site da agência espacial americana na quarta-feira. Na Terra, no entanto, ninguém se deu conta disso. "Se a erupção tivesse acontecido uma semana antes, a Terra teria ficado na trajetória", disse Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado. Ao invés disso, a tempestade impactou a nave espacial STEREO-A spacecraft, um observatório solar equipado 'para medir parâmetros de eventos deste tipo', acrescentou a agência. Segundo dados analisados por cientistas, a tempestade teria sido comparável à última conhecida com o nome de Carrington e que aconteceu em 1859. Também teria sido duas vezes mais forte que a tempestade solar que deixou sem energia a província de Quebec, no Canadá, em 1989. Erupção solar pode ter enviado bilhões de partículas à Terra, diz Nasa. "Com os últimos estudos, me convenci ainda mais de que os habitantes da Terra são incrivelmente sortudos por essa erupção de 2012 ter ocorrido como foi", disse Baker. Fonte: G1 Ciência e Saúde. Acesso em 20 jul 2014.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

PISAMOS NA LUA

Vale a pena lembrar que neste domingo, dia 20, completou 45 anos que astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua. A agência espacial americana, a Nasa, aproveitou a data comemorativa para divulgar que, atualmente, os primeiros humanos que pisarão no solo vermelho de Marte "caminham hoje sobre a Terra". Em 20 de julho de 1969 mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo, a maior audiência televisiva da história até então, observaram as imagens em branco e preto dos astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin se movimentando, lentamente, no Mar de Tranquilidade. "Hoje nos encontramos em um novo horizonte, prontos para o próximo salto mais profundo no Sistema Solar", afirmou a agência em seu site dedicado ao que foi a maior proeza do programa Apollo. Em 25 de maio de 1961, em uma "mensagem especial ao Congresso sobre as necessidades nacionais urgentes" o então presidente John F. Kennedy afirmou que os EUA deveriam se colocar como meta "levar um homem à Lua e trazê-lo a salvo à Terra" antes do fim da década. Em apenas oito anos a meta que os cientistas e sonhadores tinham explorado durante décadas foi alcançada: a chance de observar a Terra de um solo distante. Em agosto de 2010, o presidente Barack Obama descreveu sua esperança na exploração espacial em um discurso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, prevendo o envio de astronautas a um asteroide até 2020, e uma viagem de ida a Marte e volta à Terra no início da década de 2030. Quem viver, verá.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

FINALMENTE, DETECTAMOS SINAIS ALIENÍGENAS!?

Recentemente, uma série de sinais obscuros – que estão sendo chamados de FRB (do inglês Fast Radio Burst) – estão deixando os astrônomos com a pulga atrás da orelha, imaginando que talvez se tratem de mensagens alienígenas. Com poucas pistas que podem levar à origem do fenômeno, os cientistas começaram a especular que a explicação para os sinais poderia ser desde a colisão de estrelas até mensagens criadas artificialmente. Estimativas apontam que ocorrem cerca de 10 mil desses eventos por dia – o que nos faz imaginar o que teria acontecido para que os pesquisadores só voltassem a identificar o fenômeno em 2012. Foi através do Parkes Radio Telescope (na imagem de abertura), instalado na Austrália, que os especialistas redescobriram os sinais, mas, como o fenômeno aparentemente só acontecia naquela região, mais uma vez os astrônomos imaginaram que poderia ser apenas uma falha do equipamento. A última novidade é que, em abril de 2014, o impressionante radiotelescópio instalado no Observatório Arecibo, em Porto Rico, identificou um FRB e os astrônomos confirmaram que os sinais são reais. A má notícia é que isso não significa que os cientistas estejam mais perto de encontrar uma resposta para o fenômeno. Até o momento, as novas pesquisas levam a crer que a origem dos sinais poderia ser a erupção de estrelas, a fusão de anãs brancas, a colisão de estrelas de nêutron e, o mais intrigante de tudo, transmissões alienígenas. “Essa descoberta extraordinária ou indica um fenômeno astronômico incomum ou pode apontar que essa é uma vasta rede de comunicação alienígena e que o universo está repleto de formas de vida inteligente. Todo sinal incomum que venha do espaço nos encoraja a pensar se vem de uma civilização alienígena”, comentou Nigel Watson, autor de um livro sobre ufologia. Apesar dos misteriosos sinais identificados em 1967 terem resultado em um evento astronômico, os entusiastas da vida fora da Terra estão empolgados com as chances das ondas indicarem mensagens extraterrestres: “Seria fantástico se fosse um sinal alienígena, já que a ideia de que não estamos sozinhos nesse vasto universo teria um impacto dramático na percepção do nosso lugar no todo”, complementou Watson. Independente das hipóteses levantadas pelos especialistas, os FRBs continuam sendo um mistério. Muitos estudos e observações ainda serão necessários para que realmente possamos determinar o que acontece além da Via Láctea. Extraido de: portal www.megacurioso.com.br, em 16 de julho de 2014.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

MUDANÇAS NO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram mudanças importantes no campo magnético da Terra, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil. Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013. Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria. Todas as anomalias verificadas foram detectadas a partir das linhas de força provenientes do núcleo da Terra, correspondente a 90% do total coletado. De acordo com a ESA, os outros 10% serão analisados ainda em 2014 e foram originados no manto, crosta, oceanos e magnetosfera terrestre. Um dos gráficos que mais chama a atenção é aquele observado no topo do artigo, onde se nota um enfraquecimento natural mais pronunciado nas linhas de fluxo magnético acima de toda a América do Sul, mas ligeiramente mais pronunciado no Sudeste e Centro-Oeste Brasileiros. Esta região de enfraquecimento é conhecido pelos pesquisadores como Anomalia Magnética do Atlântico Sul, ou AMAS. Essa anomalia ocorre devido à uma espécie de depressão ou achatamento nas linhas no campo magnético da Terra acima desta região e tem como causa o desalinhamento entre o centro do campo magnético e o centro geográfico do planeta, deslocados entre si por cerca de 460 km no sentido sul-norte. Esta anomalia foi descoberta em 1958 e sofre alterações ao longo do tempo, principalmente devido ao deslocamento dos polos magnéticos aliada ao enfraquecimento do campo de modo global. Devido ao campo magnético ser mais fraco, partículas oriundas do cinturão de Van Allen se aproximam mais da alta atmosfera desta região, fazendo com que os níveis de radiação cósmica em grandes altitudes sejam mais altos nesta zona. Embora os efeitos na superfície sejam praticamente desprezíveis, a AMAS afeta fortemente satélites e outras espaçonaves que orbitam algumas centenas de quilômetros de altitude. Extraido de: http://www.apolo11.com, em 11-07-2014.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

UMA SEGUNDA TERRA?

Batizado de Kepler-186f, o exoplaneta é o mais externo entre os cinco objetos que compõe seu sistema solar. Mede cerca de 1.1 vezes o tamanho da Terra e leva 130 dias para completar uma revolução ao redor da estrela-mãe Kelper-186. De acordo com o estudo, publicado esta semana na revista Science, o planeta orbita a estrela a 52 milhões de quilômetros de distância, o que o situa dentro da faixa conhecida como Zona Habitável. Ali, a temperatura permite que a água, caso exista, se mantenha em estado líquido, condição considerada fundamental para que a vida se desenvolva nos moldes como a conhecemos. A estrela ao redor da qual Kepler-186f orbita é uma anã vermelha bem menor e mais fraca que o nosso Sol, localizada a 490 anos-luz da Terra na constelação do Cisne. Ao seu redor orbitam mais quatro exoplanetas, situados mais próximos dela e portanto mais quentes. Diversos outros planetas de vários tamanhos já foram encontrados dentro das zonas habitáveis de suas estrelas, mas Kepler-186f é o primeiro a ser potencialmente capaz de suportar a vida. Não existe, atualmente, qualquer tecnologia de exploração que possa afirmar que exista algum tipo de vida em sua superfície. Nem mesmo a existência da água será facilmente comprovada, uma vez que será preciso um aumento substancial na capacidade de resolução dos espectroscópios para que objetos tão distantes (e portanto, pequenos) possam ser analisados, embora os cientistas trabalhem arduamente para aumentar essa capacidade. Extraido de:www.apollo11.com,em 18-04-14.

sexta-feira, 14 de março de 2014

PRIMEIRO ARCO-ÍRIS ALIENÍGENA

Pela primeira vez, um tipo de “arco-íris” foi fotografado em Vênus, com a sonda Venus Express da Agência Espacial Europeia (ESA). Esse belíssimo fenômeno óptico é conhecido como “glória”, e é diferente do arco-íris comum que observamos aqui na Terra. Ao invés do amplo formato de arco, glórias normalmente são pequenas e se formam em uma série de anéis concêntricos coloridos centrados em um núcleo brilhante. Esse fenômeno raro também ocorre na Terra, e nunca havia sido observado em outro planeta. Ele acontece quando a luz solar brilha sobre gotas de nuvens – é possível observá-lo acima das nuvens, em aviões ou montanhas. A diferença é que, em Vênus, as partículas não são de água, mas de ácido sulfúrico. As fotografias da glória extraterrestre foram capturadas 70 quilômetros acima da superfície de Vênus. Extraido de: Hypescience, em 14-03-14.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MAIS EXOPLANETAS DESCOBERTOS

A equipe responsável pelo telescópio espacial Kepler confirmou a existência de 715 novos exoplanetas. Esses planetas extrassolares orbitam 305 estrelas, mostrando que sistemas de múltiplos planetas com o nosso Sistema Solar são comuns. Quase 95% destes planetas são menores do que Netuno, que tem quase quatro vezes o tamanho da Terra - um porte mais parecido com a Terra do que exoplanetas do tipo gigantes gasosos, como Júpiter, que eram mais comuns no início das pesquisas. Desde a descoberta dos primeiros planetas fora do nosso sistema solar, cerca de duas décadas atrás, o grande trabalho tem sido a confirmação dessas descobertas, o que dependia de uma laboriosa verificação planeta por planeta. Agora os astrônomos inventaram uma técnica estatística que pode ser aplicada a muitos planetas de uma só vez quando eles são encontrados em sistemas que abrigam mais de um planeta em torno da mesma estrela. A equipe do Kepler chama a técnica de "verificação por multiplicidade", que se baseia, em parte, na lógica da probabilidade. Lançado em março de 2009, o telescópio Kepler já encontrou mais de 3.600 candidatos a planetas, dos quais 961 foram confirmados. Com as novas descobertas anunciadas hoje, o número total de exoplanetas conhecidos passou de 1.035 para 1.750. Extraido de: Redação do Site Inovação Tecnológica, em 27 de fevereiro de 2014.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

CAÇADORA DE EXOPLANETAS

A missão PLATO venceu a seleção feita pela Agência Espacial Europeia (ESA) dentro do seu programa Visão Cósmica 2015-2025. O observatório PLATO (Planetary Transits and Oscillations, oscilações e trânsitos planetários) tem um projeto inédito, congregando nada menos do que 34 pequenos telescópios na mesma nave. O principal objetivo da missão será a busca por exoplanetas e o estudo de suas atmosferas. O observatório múltiplo vai monitorar estrelas relativamente próximas de nós, procurando oscilações pequenas e regulares de brilho à medida que os planetas passam à sua frente, bloqueando uma pequena fração da luz da estrela. Os telescópios enviarão a luz que captarem para 136 sensores de imagem, compondo o maior CCD já enviado ao espaço, com 2,5 bilhões de pixels. O observatório deverá rastrear pelo menos um milhão de estrelas durante sua missão de seis anos, cobrindo metade do hemisfério celeste. Também serão conduzidos estudos de astrossismologia, a atividade sísmica nas estrelas, permitindo uma caracterização precisa da estrela de cada planeta descoberto, incluindo a sua massa, raio e idade. A PLATO será lançada em um foguete Soyuz a partir do Porto Espacial Europeu em Kourou, em 2024, para uma missão inicial de seis anos. O observatório irá operar a partir do ponto L2 (Lagrange 2), um ponto virtual no espaço, a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. Extraido de: Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/02/2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A "ESTRELA" D'ALVA

Se você costuma acordar cedo, sair da cama e olhar a paisagem em volta, agora tem mais um bom motivo para continuar agindo assim. Na próxima manhã que for observar a paisagem, olhe para o céu na direção em que o sol aparece e veja um objeto bastante brilhante no horizonte, aparentando ser uma bela estrela. Na verdade você estará olhando para o planeta Vênus. Ele estará em destaque até mesmo depois que o Sol começar a se elevar clareando o dia. A depender das condições atmosféricas do momento em que você estiver observando, o planeta Vênus poderá ser visto até por volta das 6 horas ou um pouco mais. A Estrela D'Alva: Antigamente, por não saberem que se tratava de um planeta, os povos antigos confundiam o astro com uma estrela. Por ser bem visível ao amanhecer, nesta época do ano, deram-lhe o nome de estrela matutina, da alvorada, até chegar à denominação de estrela d'alva. Há todo um folclore em torno desse astro, com diversas lendas e mitos a seu respeito. Para maiores informações sobre Vênus e como observá-lo, entre em contato conosco.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O PRIMEIRO COMETA BRASILEIRO

O dia 16 de janeiro entrará para a história da astronomia brasileira. Utilizando um telescópio instalado no interior de Minas Gerais, um grupo de brasileiros conseguiu detectar e confirmar a descoberta do primeiro cometa brasileiro. Batizado de C/2014 A4 SONEAR, o objeto foi descoberto pelos astrônomos brasileiros Cristovão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro de Barros a partir de imagens feitas no dia 12 de janeiro de 2014. Os registros foram obtidos através de um telescópio de 450 milímetros instalado no observatório SONEAR, localizado na cidade mineira de Oliveira. A detecção do objeto foi primeiramente submetida à União Astronômica Internacional, IAU, e diversos pesquisadores, amadores ou profissionais, passaram a estudar e fazer as medições (astrometria) do novo objeto antes que a descoberta fosse confirmada. Em 13 de janeiro, um dia após a detecção inicial, os astrônomos Ernesto Guido, Nick Howes e Martino Nicolini, ligados ao Observatório Remanzacco, na Itália, coletaram 19 imagens a partir de um telescópio robótico instalado em Siding Spring, na Austrália, confirmando a existência de uma pequena coma ligeiramente elongada no sentido norte-este. Outra série de 25 exposições feitas no dia 14 de janeiro também confirmou que o objeto descoberto era de fato um cometa, com uma difusa coma de 8 arcosegundos de diâmetro. Finalmente, após 3 dias de observações, em 16 de janeiro de 2014 a União Astronômica Internacional confirmou a descoberta dos astrônomos brasileiros, batizando oficialmente de C/214 A4 SONEAR o primeiro objeto desse tipo descoberto no Brasil. De acordo com os recentes elementos orbitais, C/214 A4 SONEAR é um cometa de orbita parabólica, provavelmente originado na nuvem de Oort. Quando detectado, se encontrava a cerca de 5.68 UA da Terra e 6.33 UA do Sol. (UA=Unidade Astronômica, equivalente a cerca de 149.5 milhões de km). Sua orbita é altamente inclinada em 121 graus e atingirá o periélio em 11 de setembro de 2015, quando passará a 3.82 AU do Sol, cerca de 571 milhões de quilômetros. A descoberta do cometa foi feita a partir de imagens coletadas com câmera CCD acoplada a um telescópio de 450 milímetros de diâmetro, cujo espelho também foi fabricado no Brasil, pelo especialista em óptica Sandro Colleti. Ao que tudo indica essa é a primeira vez que um cometa é descoberto em nosso país. Sendo assim, parabéns a Cristovão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro de Barros! Extraido de: www.apollo11.com em 16-01-2014.