sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ESTAMOS ENTRE AS ESTRELAS

Em uma disputa acadêmica que promete entrar para os anais da ciência, a NASA admitiu oficialmente que a sonda Voyager 1 deixou o Sistema Solar. Lançada em 1977, agora a uma distância de quase 20 bilhões de quilômetros do Sol, a Voyager 1 é o primeiro objeto fabricado pelo homem a chegar ao chamado espaço interestelar, fora da zona de influência da nossa estrela. Os dados indicam que a sonda espacial deixou a chamada heliosfera, a "bolha" de partículas carregadas e quentes que envolvem o Sistema Solar, entrando em uma região mais fria. Os instrumentos da Voyager indicam que a densidade do plasma ao seu redor agora é consistente com as previsões teóricas sobre como deve ser o espaço interestelar. Os dados coletados entre 9 de Abril e 22 de Maio deste ano indicam que a Voyager 1 está em uma região do espaço com uma densidade de elétrons de 0,08 por centímetro cúbico - os modelos descrevem o espaço interestelar com uma densidade entre 0,05 e 0,22 elétrons por centímetro cúbico. Contudo, os dados mostraram leituras semelhantes desde Agosto de 2012 - a conclusão final da equipe é que a Voyager 1 deixou o Sistema solar exatamente no dia 25 de Agosto de 2012. Saiba mais:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=voyager-deixa-sistema-solar-primeira-nave-interestelar-terrestre&id=010130130912&ebol=sim Extraido de: www.inovacaotecnologica.com.br em 13 set. 2013. Imagem: NASA

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Duração do dia pode mudar

Oscilações periódicas no núcleo da Terra alteram a duração de um dia a cada 5,9 anos, de acordo com um estudo publicado na revista Nature. Trazendo à tona esse ciclo sutil, que subtrai e acrescenta milissegundos a cada dia, a pesquisa revelou mudanças abruptas na duração do dia e do campo magnético na Terra. Durante estas curtas mudanças na intensidade do campo magnético, chamadas de eventos geomagnéticos, a interferência pode ser de 0,1 milissegundos, segundos os pesquisadores. Desde 1969, os cientistas detectaram 10 eventos geomagnéticos. Aparentemente insignificantes, estas variações são poderosas para aqueles que estudam o planeta e seu núcleo. De repente, um planeta muda seu giro como uma patinadora abre ou fecha os braços. O efeito de rotação ajuda os cientistas a entender o que está acontecendo dentro do núcleo da Terra. Mudanças no campo magnético também fornecem pistas para o núcleo de ferro inacessível. Sua fonte, no entanto, permanece um mistério. Principal autor do estudo, Richard Holme suspeita que um tremor no núcleo interno sólido impulsione o ciclo de 5,9 anos, transferindo as movimentações angulares para o núcleo externo, mas ninguém sabe o que provoca os eventos geomagnéticos. “Não tenho ideia”, disse Holme, geofísico da Universidade de Liverpool, no Reino Unido. “Algo está acontecendo na fronteira entre o manto e o núcleo, porque vemos eventos geomagnéticos e os efeitos de rotação ao mesmo tempo, mas não sabemos o que está acontecendo”, disse Holme. Os pesquisadores ainda discutem ativamente sobre como o núcleo externo líquido produz o campo magnético protetor do nosso planeta, que enfraqueceu e virou polaridade muitas vezes na história geológica. Eles acreditam que ele gera ferro fluido girando no campo magnético da Terra, como um dínamo gigante. Ambas as mudanças anuais e milenares no campo têm sido atribuídas ao giro do núcleo externo. Desde que os eventos geomagnéticos foram descobertos em 1969, pesquisadores têm procurado explicar e modelar como o dínamo da Terra produz essas rápidas mudanças no campo magnético. Encontrar uma conexão com as mudanças na duração do dia fornece uma nova maneira de pensar sobre o fenômeno, Holme disse. Extraido de:http://hypescience.com/duracao-do-dia-pode-mudar-em-seis-anos/ em 15-07-13.

domingo, 5 de maio de 2013

LANÇAMENTO DE FOGUETES

Dentro das atividades preparatórias para a XVI OBA - Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica, os alunos do C. E. General Calazans participaram da atividade da VII Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG). Os alunos do 9º ano de ensino fundamental construiram seus foguetes de garrafa PET movidos por ar comprimido e foram ao campo do Dorense Futebol Clube para os lançamentos, auxiliados pelo professor Nilson Santos. A construção dos foguetes segue padrões técnicos e de segurança previamente estabelecidos e apresentados em vídeo disponível no You Tube e no próprio site da OBA, onde aparece o professor Nilson orientando como fazer o artefato em todos os detalhes, bem como um modelo de base de lançamento bastante simples e eficiente. Os vídeos "Oficina de foguetes" (partes 1 e 2)já obtiveram mais de 40 mil acessos e os autores estão sempre recebendo emails de professores e alunos do Brasil inteiro parabenizando, tirando dúvidas e agradecendo pelas orientações para essa atividade. Na manhã do último sábado, das 8 às 11 horas, os alunos do nivel III da OBA, dividos em 9 equipes, efetuaram seus lançamentos com os foguetes movidos a ar comprimido injetado dentro do tanque de garrafa PET, utilizando uma bomba de ar. As três equipes que obtiveram os melhores alcances (distância entre a base de lançamento e o local de pouso), foram: 1º lugar - As Charmosas; 2º lugar - Astronomia dos menores; 3º lugar - Lady Gaga. Parabenizamos a todos os alunos lançadores do nível III da OBA. Ver fotos em anexo.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

BRINCANDO COM A CIÊNCIA

Os alunos do C. E. General Calazans, tiveram a oportunidade de vivenciar diversos conceitos relacionados a fenômenos da natureza que geralmente só são ensinados na teoria dos livros didáticos e nos comentários dos professores. Na tarde do dia 18, os alunos das turmas do ensino fundamental inicial foram reunidos no galpão da escola para assistirem e interagirem com o professor Nilson e seus assistentes, em várias demonstrações de experimentos feitos com materiais de baixo custo, com o objetivo de levar adiante o projeto de popularização da ciência, desenvolvido pelo Clube Dorense de Astronomia Órion. Dentre os experimentos, podemos citar os que demonstravam a forma da terra, as camadas do planeta, os estados físicos da água, o ciclo da água, a natureza do ar, um furacão, ar pesado e ar leve, combustão, a natureza da luz, espectroscopia, o nosso Sistema Solar em escala, entre outros. Veja fotos em anexo.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Oficina Movimentos da Terra

Nesta oficina realizada com alunos do 1º Ano do Ensino Médio do C. E. General Calazans, foi demonstrado como ocorrem alguns dos movimentos da Terra e suas consequências em nossa vida. Para tanto, o professor se utilizou de uma fonte de luz que representava o nosso Sol e quatro bolas de isopor, para fazerem o papel do nosso planeta em posições diferentes ao redor da nossa estrela. Na simulação, foi demonstrado o que é o movimento de translação e de rotação, bem como a inclinação do eixo rotacional do planeta em cerca de 23º. Os alunos puderam compreender esses conceitos de forma prática e interativa durante a execução do experimento colocado sobre uma mesa na sala da biblioteca da escola. Além dos conceitos dos movimentos, também foram explorados outros fatos como a sucessão dos dias e das noites, as zonas térmicas, as estações do ano, solstícios, equinócios e o fenômeno do "Sol da meia noite" nas regiões próximas aos pólos. Aproveitando o experimento, também foi abordado sobre as fases lunares e os eclipses do Sol e da Lua. Na opinião dos alunos que compareceram, foi uma experiência única e bastante interessante, pois eles nunca tinham tido a oportunidade de vivenciar esses fenômenos de modo tão prático e visível. Veja fotos em anexo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

A FORMA DA TERRA

Nesse experimento, os alunos aprendem o porquê do formato achatado dos planetas. Geralmente, nas escolas tradicionais, quando se ensina sobre a forma da Terra, diz-se que ela é arredondada e levemente achatada nos pólos. Porém, dificilmente alguém explica ou demonstra o porquê desse achatamento. Em síntese, o fenômeno ocorre em função do movimento de rotação do objeto em questão, ao longo de seu processo de formação. No ínicio, por exemplo, a Terra apresentava uma estrutura diferente da que vemos hoje. Pode-se dizer que a Terra era mais "molinha" e, devido à sua velocidade de giro em torno do seu próprio eixo (rotação), sua região equatorial sofreu mais a ação da força centrífuga, fazendo com que sua "cintura" ficasse mais alargada e as extremidades levemente achatadas, num processo de distribuição e acomodação de sua massa. No experimento proposto, feito com plástico de garrafa PET e palito de churrasco, é possível perceber o achatamento apenas no simples girar dos anéis de plástico (simulando a forma da Terra) encaixados no palito (eixo de rotação). Veja as fotos em anexo.