segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tempestade Solar


A Nasa, agência espacial norte-americana, emitiu comunicado na tentativa de acalmar os ânimos a respeito da erupção solar de segunda-feira (14), que está atingindo a Terra desde quinta (17). Segundo o site Inovação Tecnológica, a divulgação sobre a atividade do sol causou tanto temor que a Nasa resolveu colocar na página do site da agência comunicado dizendo que nada grave ocorrerá no planeta.
"A nuvem de partículas produzida pelo evento no Dia dos Namorados (data comemorada nos Estados Unidos e em outros locais do mundo) parece ser bastante fraca e não produzirá quaisquer efeitos fortes na Terra, à exceção, talvez, de algumas belas auroras em latitudes altas do norte e do sul do planeta," diz o comunicado. A tempestade foi anunciada como sendo a maior dos últimos anos, estimulando o boato de que o mundo irá acabar em 2012 - data do final do calendário maia.
Apesar da intensa atividade solar ter acontecido na segunda, as partículas geradas pela erupção só chegaram à Terra ontem. Isso porque elas viajam relativamente "devagar" a uma velocidade de cerca de 900 km/segundo, mais lentamente do que a velocidade da luz (300 mil km/ segundo). Dessa maneira, os cientistas conseguem checar tempestades solares dias antes de suas partículas alcançarem a Terra.
Fonte:Yahoo!Brasil, acesso sexta-feira, 18 de 2011.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Descobertas do telescópio Kepler


Lançado no primeiro semestre de 2009, a principal missão do super telescópio Kepler é procurar pelo parentes distantes do nosso planeta Terra, ou seja, buscar por exoplanetas que sejam capazes de sustentar formas de vida. Este equipamento foi projetado para ser lançado numa órbita heliocêntrica e completar sua missão até 2012, mas as intenções é estender seu tempo de funcionamento a até pelo menos 2014, para aquisição de um número cada vez maior de dados sobre outros mundos em torno de estrelas semelhantes ao nosso Sol.
Planetas na zona habitável
Mesmo ainda estando no começo de sua longa jornada espacial, o Kepler já tem dado sinais de que, de fato, ainda há muito por descobrir em relação a outras estrelas e planetas fora do Sistema Solar. Recentemente, o anúncio da descoberta de um sistema multiplanetário – 6 planetas- tem deixado os astrônomos bastante empolgados com as possibilidades que estão por vir. Além dessa descoberta, a equipe científica do Kepler anunciou também a descoberta de mais de 1.200 "candidatos a planetas", sendo 68 do tamanho aproximado da Terra e nada menos do que 54 dentro da zona habitável – região em torno da estrela que reune condições favoráveis à ocorrência de vida – assim como se encontra a Terra em torno do Sol. E, assim como na ficção científica, como já havia sido previsto pelos cientistas, o telescópio pode ter encontrado também exoplanetas com luas capazes de abrigar formas de vida.
Outras Terras
Nós passamos de zero para 68 candidatos a planeta do tamanho da Terra e de zero para 54 candidatos na zona habitável, uma região onde pode existir água líquida na superfície de um planeta. Alguns candidatos até podem ter luas com água líquida," resumiu William Borucki, do Centro de Pesquisas Ames, da NASA e pesquisador da missão Kepler. O pesquisador ainda revela que "cinco dos candidatos planetários são simultaneamente de dimensões comparáveis à da Terra e com órbita na zona habitável de suas estrelas-mãe"
"Nós encontramos mais de 1.200 candidatos a planetas - isso é mais do que todos os exoplanetas encontrados até hoje," disse Borucki. "Neste momento eles são apenas candidatos, mas a maioria deles, estou convencido, será confirmada como planetas nos próximos meses e anos, após estudos mais aprofundados." Para nos situarmos no tempo, vale ressaltar que o primeiro planeta fora do Sistema Solar - exoplaneta ou planeta extrassolar - foi descoberto em 1995.
Vale esclarecer que, com os recursos tecnológicos disponíveis até o momento, não é possível obter imagens diretas dos exoplanetas. Tudo o que se sabe é baseado em informações emitidas pela luz desses objetos e por métodos de detecção utilizados para a localização desses corpos celestes distantes a dezenas, centenas ou milhares de anos-luz da Terra.
Redação:Nilson S. Santos, Clube Dorense de Astronomia Órion, janeiro de 2011.
Fonte:Site Inovação Tecnológica