segunda-feira, 28 de julho de 2014

2012: QUASE ACONTECEU!!!

Em 2012, uma erupção solar provocou uma poderosa tempestade que passou perto da Terra, mas que era grande o suficiente para "devolver a civilização moderna ao século 18", informou a Nasa. O fenômeno, que passou perto da órbita terrestre em 23 de julho de 2012, foi a tempestade mais poderosa dos últimos 150 anos, segundo comunicado publicado no site da agência espacial americana na quarta-feira. Na Terra, no entanto, ninguém se deu conta disso. "Se a erupção tivesse acontecido uma semana antes, a Terra teria ficado na trajetória", disse Daniel Baker, professor de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado. Ao invés disso, a tempestade impactou a nave espacial STEREO-A spacecraft, um observatório solar equipado 'para medir parâmetros de eventos deste tipo', acrescentou a agência. Segundo dados analisados por cientistas, a tempestade teria sido comparável à última conhecida com o nome de Carrington e que aconteceu em 1859. Também teria sido duas vezes mais forte que a tempestade solar que deixou sem energia a província de Quebec, no Canadá, em 1989. Erupção solar pode ter enviado bilhões de partículas à Terra, diz Nasa. "Com os últimos estudos, me convenci ainda mais de que os habitantes da Terra são incrivelmente sortudos por essa erupção de 2012 ter ocorrido como foi", disse Baker. Fonte: G1 Ciência e Saúde. Acesso em 20 jul 2014.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

PISAMOS NA LUA

Vale a pena lembrar que neste domingo, dia 20, completou 45 anos que astronautas americanos pisaram pela primeira vez na Lua. A agência espacial americana, a Nasa, aproveitou a data comemorativa para divulgar que, atualmente, os primeiros humanos que pisarão no solo vermelho de Marte "caminham hoje sobre a Terra". Em 20 de julho de 1969 mais de 500 milhões de pessoas no mundo todo, a maior audiência televisiva da história até então, observaram as imagens em branco e preto dos astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin se movimentando, lentamente, no Mar de Tranquilidade. "Hoje nos encontramos em um novo horizonte, prontos para o próximo salto mais profundo no Sistema Solar", afirmou a agência em seu site dedicado ao que foi a maior proeza do programa Apollo. Em 25 de maio de 1961, em uma "mensagem especial ao Congresso sobre as necessidades nacionais urgentes" o então presidente John F. Kennedy afirmou que os EUA deveriam se colocar como meta "levar um homem à Lua e trazê-lo a salvo à Terra" antes do fim da década. Em apenas oito anos a meta que os cientistas e sonhadores tinham explorado durante décadas foi alcançada: a chance de observar a Terra de um solo distante. Em agosto de 2010, o presidente Barack Obama descreveu sua esperança na exploração espacial em um discurso no Centro Espacial Kennedy, na Flórida, prevendo o envio de astronautas a um asteroide até 2020, e uma viagem de ida a Marte e volta à Terra no início da década de 2030. Quem viver, verá.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

FINALMENTE, DETECTAMOS SINAIS ALIENÍGENAS!?

Recentemente, uma série de sinais obscuros – que estão sendo chamados de FRB (do inglês Fast Radio Burst) – estão deixando os astrônomos com a pulga atrás da orelha, imaginando que talvez se tratem de mensagens alienígenas. Com poucas pistas que podem levar à origem do fenômeno, os cientistas começaram a especular que a explicação para os sinais poderia ser desde a colisão de estrelas até mensagens criadas artificialmente. Estimativas apontam que ocorrem cerca de 10 mil desses eventos por dia – o que nos faz imaginar o que teria acontecido para que os pesquisadores só voltassem a identificar o fenômeno em 2012. Foi através do Parkes Radio Telescope (na imagem de abertura), instalado na Austrália, que os especialistas redescobriram os sinais, mas, como o fenômeno aparentemente só acontecia naquela região, mais uma vez os astrônomos imaginaram que poderia ser apenas uma falha do equipamento. A última novidade é que, em abril de 2014, o impressionante radiotelescópio instalado no Observatório Arecibo, em Porto Rico, identificou um FRB e os astrônomos confirmaram que os sinais são reais. A má notícia é que isso não significa que os cientistas estejam mais perto de encontrar uma resposta para o fenômeno. Até o momento, as novas pesquisas levam a crer que a origem dos sinais poderia ser a erupção de estrelas, a fusão de anãs brancas, a colisão de estrelas de nêutron e, o mais intrigante de tudo, transmissões alienígenas. “Essa descoberta extraordinária ou indica um fenômeno astronômico incomum ou pode apontar que essa é uma vasta rede de comunicação alienígena e que o universo está repleto de formas de vida inteligente. Todo sinal incomum que venha do espaço nos encoraja a pensar se vem de uma civilização alienígena”, comentou Nigel Watson, autor de um livro sobre ufologia. Apesar dos misteriosos sinais identificados em 1967 terem resultado em um evento astronômico, os entusiastas da vida fora da Terra estão empolgados com as chances das ondas indicarem mensagens extraterrestres: “Seria fantástico se fosse um sinal alienígena, já que a ideia de que não estamos sozinhos nesse vasto universo teria um impacto dramático na percepção do nosso lugar no todo”, complementou Watson. Independente das hipóteses levantadas pelos especialistas, os FRBs continuam sendo um mistério. Muitos estudos e observações ainda serão necessários para que realmente possamos determinar o que acontece além da Via Láctea. Extraido de: portal www.megacurioso.com.br, em 16 de julho de 2014.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

MUDANÇAS NO CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA

Baseado em dados da constelação de satélites Swarm, cientistas da agência espacial europeia confirmaram mudanças importantes no campo magnético da Terra, entre elas o possível enfraquecimento da Anomalia Magnética que atua sobre o Brasil. Medições feitas nos últimos seis meses confirmam uma tendência de enfraquecimento global, com quedas mais significativas no hemisfério ocidental do planeta, embora um aumento na intensidade tenha sido observado acima do oceano Índico desde janeiro de 2013. Além das medições de intensidade, os dados coletados também confirmam os estudos recentes que revelam o deslocamento do polo norte magnético em direção à Sibéria. Todas as anomalias verificadas foram detectadas a partir das linhas de força provenientes do núcleo da Terra, correspondente a 90% do total coletado. De acordo com a ESA, os outros 10% serão analisados ainda em 2014 e foram originados no manto, crosta, oceanos e magnetosfera terrestre. Um dos gráficos que mais chama a atenção é aquele observado no topo do artigo, onde se nota um enfraquecimento natural mais pronunciado nas linhas de fluxo magnético acima de toda a América do Sul, mas ligeiramente mais pronunciado no Sudeste e Centro-Oeste Brasileiros. Esta região de enfraquecimento é conhecido pelos pesquisadores como Anomalia Magnética do Atlântico Sul, ou AMAS. Essa anomalia ocorre devido à uma espécie de depressão ou achatamento nas linhas no campo magnético da Terra acima desta região e tem como causa o desalinhamento entre o centro do campo magnético e o centro geográfico do planeta, deslocados entre si por cerca de 460 km no sentido sul-norte. Esta anomalia foi descoberta em 1958 e sofre alterações ao longo do tempo, principalmente devido ao deslocamento dos polos magnéticos aliada ao enfraquecimento do campo de modo global. Devido ao campo magnético ser mais fraco, partículas oriundas do cinturão de Van Allen se aproximam mais da alta atmosfera desta região, fazendo com que os níveis de radiação cósmica em grandes altitudes sejam mais altos nesta zona. Embora os efeitos na superfície sejam praticamente desprezíveis, a AMAS afeta fortemente satélites e outras espaçonaves que orbitam algumas centenas de quilômetros de altitude. Extraido de: http://www.apolo11.com, em 11-07-2014.