terça-feira, 16 de outubro de 2012

Atividades astronômicas

Os alunos do III Mini-Curso de Astronomia, ministrado pelo CDAO não param de aprender sobre Astronomia. Com o auxílio do professor Nilson Santos, os participantes desenvolvem experimentos que permitem compreender na prática vários fenômenos astronômicos e da natureza ao nosso redor. Já foram feitos experimentos para explicar a forma dos planetas, a decomposição da luz, a expansão do universo, erupção vulcânica, a forma das órbitas planetárias etc. O curso que terá duração de 3 meses, acontece com dois encontros semanais, sendo um para teoria e outro para experimentação. Veja fotos dos experimentos em anexo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Luz para a Astronomia

Certamente você já deve ter ouvido ou lido algo como, por exemplo, a composição química do nosso Sol e de outras estrelas, dos planetas, luas, asteroides etc. Mas você já parou para se perguntar como é possível os astronômos conhecerem a natureza de corpos celestes que não estão ao nosso alcance e que, por isso, não podemos retirar uma amostra direta para analisar num laboratório aqui na Terra? Pois bem, a resposta está na luz. O grande cientista Isaac Newton, descobriu como seria possível estudar a natureza dos corpos celestes analisando a luz que eles emitem pelo espaço. A ideia é que quando comparamos os resultados de experimentos fietos com elementos químicos conhecidos no ambiente terrestre, podemos determinar a composição química dos objetos celestes. Newton fez experiências com um prisma para demonstrar a decomposição da luz e permitir o seu estudo detalhado. Atualmente, os cientistas possuem uma ferramenta de trabalho chamada 'espectroscópio' para analisar a luz decomposta em diversas cores ou espectros. Até a teoria da expanão do universo foi ratificada com o estudo da luz por Edwin Hubble, observando o espectro das galáxias. Decompondo a luz Ao fazermos a luz passar por um prisma, uma caneta esferográfica ou como no disco de Newton (ver imagem acima), vemos o padrão do espectro (cores) da fonte luminosa. O tradicional fenômeno do arco-íris é um caso típico de decomposição da luz por gotículas de água suspensas no ar. As sete cores visíveis do arco-íris representam o espectro da luz solar, que é "branca" ao nos atingir. Ao analisar o espectro solar através do espectroscópio, percebe-se um padrão de cores que são refletidas e outro que é absorvido, formando linhas espectrais. Esse efeito varia, de acordo com a fonte luminosa, determinando uma espécie de assinatura digital da luz, para cada objeto que a emite. O disco de Newton Além da luz visível aos nossos olhos, existem outros padrões de comprimentos de ondas que o olho humano não percebe, como por exemplo, o ultravioleta e o infravermelho. Para entender por que vemos o espectro solar com aquelas sete cores conhecidas que vão do vermelho, passando pelo laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta, podemos construir um experimento simples, utilizando cartolina branca e lápis de cor. Para isto, basta cortar a cartolina em forma de disco e dividí-la em sete partes. Em seguida, pinta-se cada parte com uma das sete cores do arco-íris. Por fim, basta girar o disco bem rápido e observar o efeito contrário, ou seja, quando as cores se misturarem para o nosso olho, veremos a luz branca. A conclusão é que quando a luz atravessa as gotículas de água suspensas no ar, ocorre a decomposição em cores visíveis, mas se tornarmos a misturá-las veremos novamente a luz originária. Por curiosidade, se a luz do nosso sol que viaja pelo espaço fosse verde (não existem estrelas verdes), teríamos um espectro bicolor, isto é, apenas com o amarelo e azul. Experimente misturando diferentes cores de tintas ou fazendo discos coloridos como o disco de Newton. Faça e veja você mesmo!